segunda-feira, março 14, 2005

Hoje estou triste... também tenho direito nao?

Nos meus tempos quando andava no chat do terravista, encontrei um dia isto no forum. Nao sei de quem é nem para quem foi escrito, ambos os posts estavam sem assinatura. Só sei que é triste e tem um certo dramatismo como eu gosto. Beijo

Data: 26-02-02 20:11
"...Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a, e por vezes ela também me amou."

Creio que me amou mesmo, nada mas nada me pode levar pensar o contrário...

"Em noites como esta tive-a nos meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos."

Eu a tive sempre e ela a mim, eu olhava-a fixamente
e ela a mim, mas os nossos olhos nunca se viram,
os nossos corpos nunca se sentiram,
apesar de nos amarmos como loucos...

"Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho, Sentir que a perdi já.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho"

Também as minhas lágrimas rolaram e ainda rolam
pelos sulcos que a idade vai cavando no meu rosto,
sempre que me recordo de ti, da tua voz, do teu amor...

"Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a
O meu coração procura-a, e ela não está comigo."

Ela não mais virá, eu sei, eu sei que ela não mais virá,
mas eu procuro-a na vâ esperança de um gesto seu acalmar
esta dor profunda...

...."Já não a amo, é verdade, mas tanto que eu a amei.
Essa voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.

Já não a amo, é verdade, mas tavez a ame ainda.
é tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta a tive nos meus braços,
a minha alma não se contenta com havê-la perdido..."

De todos os ausentes disseste que eu era o mais ausente,
continuo a ser e tu tambem, chamaste-me para ser a torre,
para te perderes nos meus caminhos, para sonhares o que
eu sonhava...para apagar a torre que foste, para ser os sonhos que sonhaste....
Eu continuo a amar-te "sempre"....

Não vou assinar porque esta mensagem é dirigida a alguem que dificilmente a irá ler, mas que se o fizer, saberá quem a escreveu. A todos vocês as minhas desculpas porque nunca deixo nada por assinar, mas hoje vou fazê-lo.
Data: 27-02-02 12:51
lí sim...e ensinaste-me que até o infinito tem um limite..infinito esse que discutimos tantas vezes...
mas..limitadas não foram as vezes que esperei....esperei, esperei que me amasses e me cobrisses de lírios....

não volto, não volto porque preciso de ir, preciso de me libertar....
mas levo-te comigo..
porque depois de tí, mais nada virá
mais nada me pode espantar
mais nada me pode fazer chorar
emocionar... arrepiar..
os teus caminhos são tantos...tantos que desbravei..e em tantos me perdi
e porque me ensinaste que se pode dizer....a palavra amo-te
porque ela é tão simples de dizer, mas tão dificil de esquecer...
eu continuo a amar-te "sempre" até sempre..

1 comentário:

Anónimo disse...

Podes, podemos todos.
Junta-te ao club ... :-(